segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA ESCOLA

A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA ESCOLA

Entre risos tímidos e algumas gargalhadas, vi nascer o sentimento, a alegria, o prazer, a descoberta,do outro e de si...Brincar, dançar, pular...Esse é o papel do professor, encantar-se para encantar...

(Sandra Costa, 2007)

Percebemos hoje nas escolas, a ausência de uma proposta pedagógica que incorpore o lúdico como eixo de trabalho. Essa realidade do Brincar nas escolas leva-nos a perceber a inexistência de espaço para um bom desenvolvimento dos alunos. Esse resultado, apesar de apontar na direção das ações do professor, não devemos atribuir-lhe a culpa. Ao contrário, trata-se de evidenciar o tipo de formação profissional do professor que não contempla informações nem vivências a respeito do brincar e do desenvolvimento infantil em uma perspectiva social, afetiva, cultural, histórica e criativa.

Vygotski (1988) indica a relevância de brinquedos e brincadeiras como indispensáveis para a criação da situação imaginária. Revela que o imaginário só se desenvolve quando se dispõe de experiências que se reorganizam. A riqueza dos contos, lendas e o acervo de brincadeiras constituirão o banco de dados de imagens culturais utilizados nas situações interativas. Dispor de tais imagens é fundamental para instrumentalizar a criança para a construção do conhecimento e sua socialização. Ao brincar a criança movimenta-se em busca de parceria e na exploração de objetos; comunica-se com seus pares; expressa-se através de múltiplas linguagens; descobre regras e toma decisões.

São poucas as escolas que investem neste aprendizado. A escola simplesmente esqueceu a brincadeira. Na sala de aula ou ela é utilizada com um papel didático, ou é considerada uma perda de tempo. E até no recreio, a criança precisa conviver com um monte de proibições.

Segundo o estudioso holandês Johan Huizinga (1980), não se brinca a não ser por iniciativa própria ou por livre adesão. Todo ser humano pode beneficiar-se de atividades lúdica. A brincadeira é transmitida à criança através de seus próprios familiares, de forma expressiva, de uma geração à outra, ou pode ser aprendida pela criança de forma espontânea. Contudo, nos dias atuais, com as moradias cada vez mais apertadas e os adultos envolvidos em seus afazeres, as crianças não têm um lugar para brincar e não devem atrapalhar o andamento do lar com seus brinquedos.

Não dá para isolar o comportamento lúdico da criança. Ela brinca quando é para brincar, e não quando os adultos entendem que ela deveria brincar.

Em qualquer época da vida de crianças e adolescentes e porque não de adultos, as brincadeiras devem estar presentes. Brincar não é coisa apenas de crianças pequenas, erra a escola ao fragmentar sua ação, dividindo o mundo em lados opostos: de um lado o jogo da brincadeira, do sonho, da fantasia e do outro, o mundo sério do trabalho e do estudo. Independente do tipo de vida que se leve, todos adultos, jovens e crianças precisam da brincadeira e de alguma forma de jogo, sonho e fantasia para viver. As escolas precisam reconhecer o lúdico, a sua importância enquanto fator de desenvolvimento da criança. Entre alguns desses fatores destaca-se:

*Facilitador da aprendizagem;

*Colabora para uma boa saúde mental;

*Desenvolve processos sociais de comunicação de expressão e construção do conhecimento;

*Explora a criatividade

*Melhora a conduta e a auto-estima;

*Permite extravasar angustias e paixões, alegrias e tristezas, agressividade e passividade.

Diante de tantas possibilidades, é fundamental que o educador seja mediador em todo o processo, criando na sala de aula um cantinho com alguns brinquedos e materiais para brincadeiras. Na verdade qualquer sala de aula disponível é apropriada para as crianças brincarem. Podemos ensinar as crianças também, a produzir brinquedos. O que ocorre geralmente nas escolas é que o trabalho de construir brinquedos com sucatas, fica restrito às aulas de arte, enquanto professores poderiam desenvolver também este trabalho nas áreas de teatro, música, ciências etc., integrando aos conhecimentos que são ministrados.

Tudo isso é possível quando estamos abertos para buscar novos caminhos. Precisamos, enquanto educadores nos colocarmos como participantes, acompanhando todo o processo da atividade, mediando os conhecimentos através da brincadeira e do jogo, afim de que estes possam ser reelaborados de forma rica e prazerosa.

REFERÊNCIAS
HUIZINGA, JOHAN, Homo Ludens. (São Paulo-SP, Perspectiva, 1980).
Vygotski, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2. Ed,1988.
REVISTA CRIAR, "Brincar = Aprender: Uma reflexão sobre o ato de brincar", Editoa Criarp; nº- 10, p. 10 a 13 julho/agosto, São Paulo,2006.


Artigo de Sandra Silva Costa
EDUCADORA, GRADUADA EM LETRAS VERNACULAS PELA UNEB- UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA


Créditos



http://tatiana-alfabetizacao.blogspot.com/

O blog " Criatividade em sala de aula "


já aderiu...



Como envolver minha instituição, escola ou comunidade no 1GOL?

http://www.marque1gol.org.br/

Participe, precisamos de 30 milhões de assinaturas na petição.

Acesse o site, conheça e assine a petição você também!

(Inspirada pelo blog da nossa querida Tati Sibovitz )
http://tatiana-alfabetizacao.blogspot.com/

Valeu querida!

Tudo de bom!



Uma profusão de cheiros, cores, sabores; o bem-estar do corpo; saúde para brincar, correr, pular... Alimentar-se bem é Tudo de Bom. Não por acaso, esse é o tema do novo projeto que será desenvolvido por todas as turmas da Educação Infantil, ao longo dos próximos meses.

Nos primeiros anos de vida – na verdade, desde que se inicie o desmame –, as crianças começam a formar seus hábitos alimentares. Nessa fase, diversificação é uma palavra essencial. Justamente a maravilhosa variedade sensorial relacionada à alimentação é que será explorada nos trabalhos, que irão envolver todas as áreas como Arte, muita leitura e escrita, Matemática, Ciências, Música; as crianças irão cair de boca, literalmente, no conhecimento.

É importante notar que o projeto não buscará separar bons e maus alimentos, em lições estanques. Ao contrário, o foco é justamente mostrar para as crianças que comer é uma experiência multifacetada e gostosa, culminada pela saúde e qualidade de vida.

Em casa, como sempre, os pais podem participar e muito. Não apenas oferecendo para os filhos o prazer de experimentar, mas valorizando tudo o que eles trarão da Escola como fruto de suas próprias descobertas.

Será, sem dúvida, um projeto pra lá de saboroso.




Fonte de pesquisa: http://www.colmagno.com.br/educa/projetosinf.htm

bjs





Minha casa, meu reino

A casa, o lar, a família, constituem o espaço de influência mais próximo e natural da criança.
Cada casa é mesmo um reino, onde a criança alicerça seu desenvolvimento, onde se sente segura, amada e protegida.
Por isso, a escola parte dessa realidade mais próxima do universo da criança para estabelecer as relações educativas que pretende.
Evidentemente, vamos muito além de "brincar de casinha", no intuito provocar as crianças a descobrir novas formas de olhar para aquilo que já conhecem.





Trabalhem este tema em sala de aula...será muito divertido!!!

Fonte: http://www.colmagno.com.br/Projetos_EdInfantil2005/Minha_casa/default.htm